Resenha: A sete chaves
''A sete chaves'' ficou conhecido como mais uma narrativa brilhantes e cheia de reviravoltas da Freida, mas já adianto: reviravolta aqui é o que menos tem. Essa história é levado pelo personagem e não pelo enredo. É um estudo de caráter, não muito comprometido em ser um grande suspense com ação.
Nessa história temos a Nora, filha de um serial killer preso há muitos anos. Só que mortes começam a acontecer com ''assinatura'' dele... e tudo aponta para Nora como suspeita. A narrativa então é dividida entre a Nora adulto e a Nora criança.
É assim que Freida tece a trama que talvez seja a mais intimista que ela já fez. Sem grandes acontecimentos nem grandes emoções, sustos ou aqueles ganchos que fazem você virara as páginas loucamente, mas com a firmeza de quem sabe para onde quer ir com a história. Para o leitor assíduo da autora não deveria parecer difícil saber onde ela ia chegar, mas há alguns desvios das pistas colocadas em ce, o que acaba por surpreender ao final, mas não necessariamente agradar a todos.
A verdade é que esse livro é um polarizador. Vai ter quem diga que é a prova que uma hora as coisas dá errado. Discordo. Não é memorável, mas também não é um livro ruim. Me rendeu boas horas de leitura.
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