RESENHA: A ÚLTIMA CARTA
Eu acho importante que a gente saiba indicar os livros para o público certo, então já começo essa resenha dizendo que apesar da trama ser muito boa 98% do tempo, eu não indicaria esse livro para todo mundo. O final dele é um absurdo. Sem spoilers aqui, mas eu fiquei tão revoltada que estragou o resto da leitura. Quando compartilhei sobre isso nos stories, vi que várias pessoas tiveram a mesma experiência, então aqui vai: se você gosta de chorar com leituras, se coisas chocantes não te incomodam, pode ir fundo que vai dar certo. Mas o final dessa trama me veio tão do nada que eu não consegui lidar bem e acabei dando um nota menor para o livro porque não aceitei a escolha da autora.
“Podemos respirar através da dor ou deixar que ela nos molde.”
Apesar disso, na maior parte do tempo, a leitura é gostosa, com o mistério de quando Ella irá perceber que o soldado ‘’Caos’’ com quem ela se correspondia é na verdade o próprio Beckett que está agora ajudando a cuidar de sua filhinha que foi diagnosticada com um câncer muito difícil de curar. Na verdade ele acaba se tornando um pai mesmo para as crianças. O relacionamento entre eles é bom, fácil de entender como e porquê se apaixonaram e as interações com as crianças são gostosinhas de ler, não daquele tipo que você pensa ‘’criança não age assim’’. É um romance sobre cura através do amor e do apoio e se não fosse a decisão questionável do final, eu teria dado cinco estrelas para a trama.

0 comments