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Grazi Comenta


Nem acredito que levei tanto tempo para conhecer essa história magnífica. Nesse volume há 5 livros compilados e acho que isso fez muito bem para a experiência do leitor. O protagonista fala com o leitor de forma tão deliciosa que é como se você estivesse sentado ouvindo uma fofoca. ''As Crônicas de Âmbar'' são contadas por Corwin, um príncipe que se encaixa nos traços de anti-heróis: ele é charmoso, inteligente, cheio de mistérios e faz escolhas questionáveis, beirando até o vilanismo às vezes, mas sem nunca perder o fator de carisma que faz o leitor torcer por ele. A premissa da história é básica: uma história de vingança de um príncipe que foi exilado numa terra estranha e cheia de peculiaridades e que ao acordar sem memórias, descobre que sua família é muito poderosa (e nesse caso, podem manipular a realidade) e tem como missão pegar de voltar o trono do irmão.

"Gosto de bibliotecas. Sinto-me confortável e seguro por ter paredes de palavras, belas e sábias, ao meu redor. Sempre me sinto melhor quando vejo que há algo para conter as sombras."

Ele atravessa um mar de dificuldades, vive aventuras e conhece pessoas interessantes, umas boas e outras nem tanto. Ele conhece diversos locais, tem diálogos muito ''citáveis'' e jamais perde o ritmo entre uma trama e outra. Lembra bastante uma narrativa de que se espera de RPG, mas com foco. Os temas e o tipo de abordagem deles fica mais para A guerra dos tronos do que O Senhor dos Anéis, mas há elementos fantásticos para os fãs de ambos e de vários outros. É uma construções de mundo totalmente origina. Uma fantasia com sensibilidade moderna, mas com o charme de décadas passadas. A narrativa é tão autoconsciente que um certo momento tive a impressão que o Corwin conversou com o autor do livro no meio da história.

"Qual é a verdade, afinal? Verdade é o que você faz dela".

E aqui não há pena para construir os personagens: eles têm direito de serem falhos sem ser más pessoas e de serem muito bons sem precisar acertar o tempo inteiro. Há questões existencialistas, sobre o limite de ''os meios justificam os fins'', a necessidade de libertação feminina, questões sexua1s, dentre outras questões que jamais deixam de ser relevantes para a sociedade. Às vezes a narrativa oscila para o romance policial, e aí vai para uma coisa meio scifi, depois aventura e etc. É impossível ficar entediado. Fiquei apaixonada e mais animada para caçar outros tesouros das fantasias mais antigas.


terça-feira, novembro 25, 2025 No comments



Vaasa foi praticamente vendida pelo cruel irmão ao Reid, o guardião de Mireh que - dizem - será eleito para ser o governante do próximo "ciclo". Além disso, faz pouco tempo que seus pais faleceram, tendo a mãe dela morrid0 na sua frente e passado uma "maldição" para ela. Agora Vaasa precisa entender essa força que ameaça sufocá-la, dar um jeito fugir desse casamento e impedir seu irmão de iniciar uma guerra e destruí-la no processo.



FINALMENTE. Eu esperei 3 anos por uma nova romantasia que me fisgasse e parecesse realmente original. Apesar de eu conseguir comparar a estrutura desse livro com a de "A ponte entre reinos" faço isso como um elogio: é uma história coerente, viciante, bem desenvolvida e com um propósito claro. Tem um bom mundo, uma boa construção, bons personagens e traz uma sensação de entendimento dos motivos que te faz torcer pelos personagens ao invés de se irritar com as teimosias.

Reid é apaixonante. Ele tá no clichê "ela no enemies, ele no lovers". Fica muito claro que ele é um mocinho ambíguo: ele quer vencer, mas a alguns custos. Só que nunca ao custo do bem estar da sua esposa. Ainda que tenha sido um casamento arranjado.

Vaasa é uma mocinha "fodona" não do tipo que pega armas e sai causando, mas inteligente, estrategista, compenetrada e, acima de tudo, da que sabe o que merece e não mede esforços para ter. Quando ela diz não, não é por ego, é por saber das consequências do sim. Quando ela foge, não é por querer que tudo seja como ela quer, mas por achar que não é ali não vai ter as respostas que precisam.

O casal carrega uma história política simples, mas que engaja, que fez sentido. E o romance lento entre eles é o tempero que te faz correr pela leitura. E o gancho final é tão bem pontuado que é impossível no fica ansiosa com o próximo.

Amei e recomendo.
sexta-feira, novembro 21, 2025 No comments


Em ‘’A última carta’’ conhecemos uma história de duas pessoas muito feridas que o destino juntou para que pudessem se ajudar. Beckett é um  militar que viveu traumas intensos e se mantém afastado das pessoas por isso, mas acabar aceitando o pedido de seu único e melhor amigo Ryan de se corresponder com a irmã dele, Ella, que estava com grandes problemas. Eles acabam se apaixonando assim, pelos textos que mandam um para o outro, mas o destino não está para brincadeira e dá um novo golpe neles, tirando Ryan de suas vidas de uma forma muito cruel. Para ajudar Ella mais uma vez, Beckett decide entrar na vida dela, mas sem contar quem realmente era. E essa decisão pode acabar custando não só sua amizade, mas como o amor que nasceu entre eles. 

Eu acho importante que a gente saiba indicar os livros para o público certo, então já começo essa resenha dizendo que apesar da trama ser muito boa 98% do tempo, eu não indicaria esse livro para todo mundo. O final dele é um absurdo. Sem spoilers aqui, mas eu fiquei tão revoltada que estragou o resto da leitura. Quando compartilhei sobre isso nos stories, vi que várias pessoas tiveram a mesma experiência, então aqui vai: se você gosta de chorar com leituras, se coisas chocantes não te incomodam, pode ir fundo que vai dar certo. Mas o final dessa trama me veio tão do nada que eu não consegui lidar bem e acabei dando um nota menor para o livro porque não aceitei a escolha da autora. 

“Podemos respirar através da dor ou deixar que ela nos molde.”

Apesar disso, na maior parte do tempo, a leitura é gostosa, com o mistério de quando Ella irá perceber que o soldado ‘’Caos’’ com quem ela se correspondia é na verdade o próprio Beckett que está agora ajudando a cuidar de sua filhinha que foi diagnosticada com um câncer muito difícil de curar. Na verdade ele acaba se tornando um pai mesmo para as crianças. O relacionamento entre eles é bom, fácil de entender como e porquê se apaixonaram e as interações com as crianças são gostosinhas de ler, não daquele tipo que você pensa ‘’criança não age assim’’. É um romance sobre cura através do amor e do apoio e se não fosse a decisão questionável do final, eu teria dado cinco estrelas para a trama. 


terça-feira, novembro 18, 2025 No comments


Já fazia um tempo que eu não gostava tanto de uma protagonista de romance clichê dos bookhots. Esse livro conta a história de um casal que já havia chamado atenção em outro livro da autora, Não é amor. Maya, irmã mais nova de Eli, sempre foi apaixonada pelo melhor amigo dele, Conor — 15 anos mais velho e cheio de problemas familiares. Maya era uma adolescente problemática, com seus próprios demônios para enfrentar, mas que agora estão tratados e bem resolvidos.

Seu maior dilema é escolher qual carreira seguir: corporativa ou educacional? No meio disso, ficamos sabendo que algo aconteceu entre Maya e Conor que os fez se separar, mas agora eles serão forçados a se entender, pois Eli e Rue decidiram se casar na Sicília, e todos os amigos estarão lá. Só que o casamento parece estar “amaldiçoado” e muitos problemas acontecem.

Eu  nunca quis nada tão desesperadamente, tão persistentemente quanto quero você. Nem sucesso profissional, nem mesmo minha própria felicidade. Absolutamente nada me consumiu tão impiedosamente quanto você. 


Maya e Conor, então, acabam se reaproximando e precisam aceitar a química e a atração absurda que existe entre eles. O único problema desse casal é que a separação foi causada pela cautela de Conor ao lidar com Maya, já que, por respeito a ela e ao amigo, ele não quer se envolver com ela… e, claro, também pelo fato de ser bem mais velho.

Mas a relação deles é tão gostosinha, tão engraçada, tão leve, que é impossível não torcer por eles — e não pensar: “será que essa questão da idade é realmente tão problemática assim?”.

Eu gostei muito de ver a Maya decidida, gostei dos diálogos entre todos os personagens, das cenas das desventuras, das participações do casal anterior já mais maduro na relação, e das discussões acadêmicas e pessoais. A Ali sabe mesmo como fazer a gente se identificar e aceitar os personagens como pessoas reais, com motivações coerentes.

Me diverti bastante com a leitura e, com certeza, esse livro vai entrar no meu top 10 de 2025. 

sexta-feira, novembro 14, 2025 No comments




Esse livro é a prova de que expectativas demais e opiniões mal dadas podem estragar uma experiência

''A sete chaves'' ficou conhecido como mais uma narrativa brilhantes e cheia de reviravoltas da Freida, mas já adianto: reviravolta aqui é o que menos tem. Essa história é levado pelo personagem e não pelo enredo. É um estudo de caráter, não muito comprometido em ser um grande suspense com ação. 

Nessa história temos a Nora, filha de um serial killer preso há muitos anos. Só que mortes começam a acontecer com ''assinatura'' dele... e tudo aponta para Nora como suspeita. A narrativa então é dividida entre a Nora adulto e a Nora criança. 

É assim que Freida tece a trama que talvez seja a mais intimista que ela já fez. Sem grandes acontecimentos nem grandes emoções, sustos ou aqueles ganchos que fazem você virara as páginas loucamente, mas com a firmeza de quem sabe para onde quer ir com a história. Para o leitor assíduo da autora não deveria parecer difícil saber onde ela ia chegar, mas há alguns desvios das pistas colocadas em ce, o que acaba por surpreender ao final, mas não necessariamente agradar a todos.

A verdade é que esse livro é um polarizador. Vai ter quem diga que é a prova que uma hora as coisas dá errado. Discordo. Não é memorável, mas também não é um livro ruim. Me rendeu boas horas de leitura. 

sexta-feira, novembro 07, 2025 No comments



Em "Amores Selvagens" um dos meus clichês favoritos de dark romance entra em cena: assassino de aluguel X vítima. Os casais dos livros anteriores retornam para o elenco completando a trama: Sloane, irmã da protagonista Riley (que no livro passado se apaixonou pelo chefe da máfia irlandesa) chamou a Riley para conhecer o futuro cunhado, Declan, colocando ela na meio da bagunça com Malek, o "carrasco" da máfia russa. Declarou, sem perceber, acabou matando o irmão de Malek, que agora quer vingança. Só que Riley aparece em meio a essa busca, inocente, tagarela, altruísta e divertida. Entenderam onde isso vai dar?

Não preciso de um Cavaleiro branco pra me salvar. Preciso de um dragão.

Nesse livro não é muito trabalhado o passado do homem, mas sim da mulher, que tinha uma relação complicada com a irmã. Pra completar o problema, Malek tinha relações "comerciais" com Kage, outro chefão criminoso, casado com Natalie, melhor amiga da Sloane. É legal rever os personagens dos outros livros, mas tive a impressão que os caras perderam um pouco da aura perigosa, por causa de seus relacionamentos. Inclusive o Malek inspirava terror, mas agora parece um gatinho arisco 🤭 Os hots são bacanas, nisso essa autora não erra, mas esperava um pouco mais de violência, tensão e tal. Foi um romance bem tranquilo para os padrões do subgênero. Eu me diverti.

De todas as pessoas que já conheci e sabem o que eu faço, você é a única que me trata como um ser humano.

segunda-feira, agosto 25, 2025 No comments

Quando eu penso que Rick Riordan já havia esgotado todas as possibilidades possíveis de trabalhar com Percy Jackson, ele vai lá e mostra que da fonte criativa que ele bebe existe muito mais a ser explorado e usado em suas novas histórias, e o que eu achei disso? Óbvio que eu fiquei em completo êxtase.

Eu posso ser bem suspeito para falar, pois, um Rick é um dos meus autores favoritos da vida. Mas a escrita dele segue afiada, muito mais primorosa, a forma como ele mescla cultura pop e mitologia torna a leitura muito instigante e divertida e isso agrega ainda mais interesse pela leitura para mim.

Não vou negar, Percy não é meu protagonista favorito do Rick, Magnus Chase tem todo meu coração, mas, eu estaria mentindo negando o quão carismático Percy é, ele é protagonista tão fácil de gostar e claro de torcer por ele, eu simplesmente o adoro, não podemos esquecer a maioral de toda a série dos Olimpianos, ela mesmo Annabeth Chase (sim ela é prima do Magnus), e claro Grover, a junção desses três sem dúvidas só sai coisa boa, e claro que eles entregaram tudo nesse livro.

Essa é uma nova série do Percy, serão três livros no total, pelo menos isso é o esperado, dá sim para fazer a leitura dessa trilogia sem ter lido os livros anteriores, mas, eu pessoalmente recomendo, para ter uma noção melhor do já aconteceu e entender melhor quando um acontecimento é citado na história.

Rick Riordan mais uma vez entregou entretenimento de altíssima qualidade, acompanhar mais uma vez as aventura de Percy sem dúvidas foi um deleite para mim, eu dei boas risadas, conheci novos deuses, novos monstros e objetos mágicos com vida própria, como não amar essa leitura? Eu mal posso esperar pelo próximo livro e as novas aventuras de Percy.?
quarta-feira, agosto 20, 2025 No comments

Quando o inimaginável acontece, a família Melzer mais uma vez precisa
se manter unida para salvar a vila dos tecidos.


Esse é o quinto livro da série da Vila dos Tecidos e novamente veremos o casal formado no livro 1 (Paul e Marie) enfrentando dificuldades, que agora são muito piores: eles estão no auge do partido social nacionalista e Marie é judia. Os rumores de tratamentos desumanos crescem e uma nova lei vinda do comandante do partido ameaça a tão valorizada fábrica da família Melzer. Paul terá que escolher entre sua herança de família e sua esposa. 

Eu só li outros dois livros da série e a autora escreve de tal forma que você consegue sem perder informações. A narrativa e histórica, romântica, delicada e bem feita. Os personagens são bem trabalhados e, para mim, ainda mais apaixonantes do que antes.

Eu gosto de ler narrativas fictícias da 2º Guerra e aqui a autora trabalha o início das ‘’reformas’’ nazistas. Para isso ela usa visões alternadas de vários personagens e o que eles precisam fazer para fugir dos boicotes e violências perpetradas pelo Reich. São muitas pequenas tramas que se envolvem para gerar o enredo maior da luta da família para permanecer unida mesmo com as ameaças, medos, incertezas e sentimentos ruins que a distância causa, já que para livrar a família do preconceito contra judeus e descendentes a Marie decide se mudar para Nova York e lá encontra um benfeitor que deixa Paul com bastante ciúme.  Muitas decisões difíceis são tomadas, temos uma mulher piloto em formação e outras histórias... e no fim recebemos um livro emocionante, bem escrito e que complementa lindamente a história da Vila dos Tecidos. 

quarta-feira, julho 02, 2025 No comments
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Grazielle Souza, taurina, adoro panfletar tudo que amo na internet desde 2010.

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